Disse também que não ia se eximir de fazer críticas à gestão e muito menos se contranger, pelo fato se ter sido aliado do governo até setembro. Segundo ele, as críticas sempre foram feitas, mas nas discussões internas.
A maior delas, o petista já deixou escapar. A incompetência, de acordo com ele, da adminsitração municipal na implantação do projeto do BRT. Charlinton ressaltou que outras cidades conseguiram executar esta obra de grande importância para o trânsito, mas por incapacidade da atual gestão, a obra não saiu do papel.
O sentimento é de indignação. Para petistas, Luciano até tinha o direito de deixar o partido, mas pela porta da frente. Poderia até tentar construir uma aliança com o PT, mesmo filiado a outra legenda. Mas preferiu sair pelos fundos. Sem aviso prévio. Sem consideração. Sem respeito.
A ferida está aberta. É a dor de quem perdeu o principal guerreiro do Exército para tropa inimiga. Parafraseando Augusto dos Anjos, a mão que um dia afagou é a mesma que se prepara para atirar as pedras. A pergunta é: será que as críticas vindas, agora, de quem até setembro não apenas fazia parte do governo, mas era o próprio governo, vão ter legitimidade ou credibilidade para liderar esses ataques?.
O certo é que aliados de Cartaxo já preparam o contra-ataque à altura e pelas declarações de Adalberto Fulgêncio vai na linha do “estão cuspindo no prato que comeram”. Fulgêncio não entende o fato de petistas considerarem a gestão um sucesso até o ano passado, quando faziam parte dela e agora que não participam mais, a reprovam. Não sabemos a dimensão dos estragos que essas “feridas” podem causar. Mas uma coisa é certa, nessa guerra de ex-companheiros, os socialistas é que estão rindo à toa dos conflitos alheios.