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Após audiência de custódia, Raíssa Lacerda é encaminhada para presídio feminino

A justiça decidiu manter a prisão da vereadora Raissa Lacerda (PSB), em audiência de custódia, nesta quinta-feira (19) e decidiu encaminhá-la para o presídio feminino, Júlia Maranhão, em Mangabeira.

A justiça também manteve as prisões de Pollyanna Dantas, Taciana Nascimento e Kaline Nascimento. As três também foram encaminhadas para o Júlia Maranhão.

Entenda o caso 

A vereadora de João Pessoa, Raíssa Lacerda (PSB), foi presa na manhã desta quinta-feira (19) durante a segunda etapa da Operação Território Livre, da Polícia Federal (PF), que tem o objetivo de combater o crime de aliciamento violento de eleitores.

Raíssa é candidata à reeleição e é suspeita de liderar um esquema que se utilizava de meios ilegais para tentar obrigar que as pessoas de determinados bairros a votarem nela.

Policiais federais compareceram mais cedo ao centro comunitário Ateliê da Vida, localizado no bairro São José. Do local, documentos foram levados para auxiliar nas investigações e para servir como provas.

Além de Raíssa, outras três pessoas foram presas. Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos foi detida suspeita de pressionar os moradores do bairro São José, tentando influenciar suas escolhas eleitorais.

Para ajudar em sua estratégia, Pollyana utilizava Taciana Batista do Nascimento, que está ligada ao centro comunitário Ateliê da Vida e supostamente atuou como uma intermediária para exercer influência na comunidade.

Já Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, articuladora de Raíssa no Alto do Mateus, também foi detida sob suspeita de ligações com facções que atuam no bairro, o que levanta preocupações sobre sua influência e as dinâmicas de poder na região.

A operação é batizada de “Território Livre”, em referência à liberdade que os eleitores devem ter de ir e vir e também de exercer o seu voto. No dia 10 de setembro, uma primeira etapa da operação já tinha sido realizada.

No dia 10 de setembro, uma primeira etapa da operação já tinha sido realizada. Naquele dia, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos e R$ 35 mil em dinheiro foram apreendidos.

Na atual legislatura, Raíssa Lacerda ficou como suplente, mas assumiu a titularidade da vaga deixada pelo vereador Professor Gabriel, que morreu no fim de maio deste ano devido a complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico.

Antes de retornar à Câmara Municipal, Raíssa era secretária-executiva de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de João Pessoa.

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