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Opinião: Fim da aliança entre PMDB e PSB. Só falta oficializar

Fica evidente ao analisar as declarações do senador José Maranhão que não existe mais relacionamento entre PMDB e PSB.

Num tom de desabafo, Maranhão aproveita o momento certo para “passar na cara” de Ricardo Coutinho mais uma vez, o papel decisivo do PMDB na vitória dele em 2014.

O peemedebista sabe mais do que ninguém mexer com o ego do governador. Atribuir a outros personagens políticos a vitória dos socialistas, é mesmo que dar um soco no estômago do mago.

Revelou o evidente distanciamento com o socialista, ao pontuar que não foi procurado por ele e que não vai procurá-lo. Maranhão também refutou a tese de golpe do PMDB, defendida por RC. Disse que a ideia é equivocada.

Os sinais são latentes. A filiação de Ricardo Marcelo, um dos grandes desafetos do governador, é outro simbolismo desse rompimento. O próprio parlamentar disse que manterá as mesmas convicções em relação à postura de oposição na Assembleia Legislativa.

Como toda ação gera uma reação, agora é esperar os desdobramentos das declarações. Segundo informações, RC já providencia as exonerações de cargos indicados pelo PMDB no governo estadual.

Uma realidade política das mais difíceis da trajetória de Ricardo. As principais lideranças políticas do Estado, a exemplo de Cássio, Maranhão e Cartaxo, que recentemente eram aliados, agora estão em campos opostos.

Sem apoio político e parcerias com o Governo Federal, pode-se avaliar que a situação do governador é periclitante. Porém, é sempre bom lembrar que o socialista cresce nas adversidades e já surpreendeu a muitos em um passado recente. É só lembrar 2014.

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